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Varejo online: logística é desafio


Competitividade maior faz com que empresas reduzam os prazos de entrega, que nem sempre são cumpridos Disputando cada vez mais a atenção dos consumidores, as empresas que trabalham com o comércio eletrônico atuam incessantemente na criação de estratégias e ferramentas que assegurem uma posição de destaque no amplo universo de lojas virtuais à disposição dos usuários brasileiros. Diante do leque infindável de atrativos, o prazo para a entrega dos produtos se torna uma das variáveis que mais pesa na escolha dos clientes. Com o acirramento da competição, as empresas reduzem ao mínimo possível o prazo de entrega - cujo descumprimento acaba se tornando mais frequente. De acordo com dados do Procon Fortaleza, 99 reclamações quanto à demora na entrega de produtos comprados pela internet foram registradas, neste ano, na Capital. Motivado pelo preço tentador, o universitário Humberto Miná comprou, em 2011, um Playstation 3 através da promoção de uma empresa paulista. A previsão de entrega, de 40 dias, não foi cumprida, tendo o aparelho chegado sete dias depois. Apesar de o atraso não ter sido tão significativo, a forma como se deu o contato com a empresa irritou o estudante. O receio começou quando o site, após ter sido solicitado por e-mail, não confirmou a validação do voucher - necessário para a entrega. Após receber apenas respostas vagas por e-mail, ficou aguardando ser informado sobre o código rastreador dos Correios, o que só aconteceu mais de um mês depois. Comunicação falha "O atraso foi relativamente pouco, mas os quase 50 dias dessa transação foram de muita ansiedade", comenta. "Se tivessem avisado que o pequeno atraso aconteceria mas que tudo estava confirmado, não teria nem me estressado", acrescenta. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Hércules do Amaral, é nítido o crescimento das queixas quanto a atrasos e não entrega dos produtos. O fato, diz, evidencia alguns dos problemas ligados ao comércio eletrônico, como a falta de transparência de algumas empresas. Embora os produtos adquiridos pela internet não costumem ser itens cuja aquisição seja considerada urgente por parte dos usuários, o advogado destaca que, em certos casos, os atrasos podem acarretar prejuízos ou constrangimentos para o cliente. "Se você compra algo para o dia das crianças e o produto não chega, como você vai explicar para seu filho que foi uma falha na entrega do presente?". Para o consultor em comércio eletrônico Marcelo Goberto, embora exista a possibilidade de falhas no transporte, os comerciantes não devem se eximir da responsabilidade de entregar os produtos no prazo. O ideal, diz, é que as empresas trabalhem com a possibilidade de falhas no transporte e, principalmente, sejam transparentes no contato com os usuários, relatando com clareza os motivos pelos quais houve demora na entrega. JOÃO MOURA REPÓRTER

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