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Utilização e tecnologia se popularizaram


Assim como na energia elétrica, após as privatizações de 13 anos atrás, o serviço de telefonia passou a ser, de fato, popular. Em 1998, existiam apenas 20 milhões de linhas telefônicas. Era um período em que havia fila de espera para se obter um acesso. Somente no Ceará, cerca de 190 mil pessoas ansiavam para ter o serviço em casa. Atualmente, a realidade é completamente diferente. Com as metas estabelecidas durante o processo de vendas das estatais, foi obtida a universalização da telefonia fixa e o crescimento exponencial da móvel. Localidades com mais de 100 habitantes e menos de 300 possuem, pelo menos, um "orelhão". Nas regiões com mais moradores, é obrigatório o acesso individual. O número de linhas, desde esse período, mais que duplicou. Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), relacionados a junho deste ano, o País conta com 44,08 milhões de telefones fixos. No Ceará, a quantidade de acessos supera o patamar de 904 mil, cobrindo os 184 municípios cearenses e a 3.986 localidades do Estado. "A rigor, o acesso, de um modo geral, acabou sendo ampliado com a iniciativa privada. Ninguém pode esquecer do período em que se comprava ações da estatal, que se cadastrava e esperava até quatro anos para receber a linha. Quem tinha maior poder aquisitivo podia ter o que era um serviço público. Tinha empresa que se dedicou a isso, à compra, à venda e ao aluguel de linhas. Era comum, era um negócio à parte", destaca o presidente nacional da Comissão de Direito do Consumidor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Hércules do Amaral. Com relação à telefonia móvel, os avanços, no que diz respeito ao acesso à tecnologia, são ainda mais evidentes. Se em 2002, quatro anos após as privatizações, apenas 81 mil pessoas tinham um celular, hoje, esse número é, no mínimo, 100 vezes maior: existem 8,25 milhões de linhas ativadas no Estado. Para demonstrar o quanto a tecnologia está presente no cotidiano do cearense, basta atentar-se ao fato de que, existe uma média de 94,62 linhas para cada grupo de 100 habitantes. No Brasil, essa teledensidade é ainda mais robusta. São cerca de 111,6 acessos para cada 100 pessoas. No total, são 217,3 milhões de linhas, de acordo com a Anatel. Ranking A operadora líder em acessos móveis no Estado, atualmente, é a TIM. A empresa detém 35,42% do mercado, com 2,9 milhões de linhas. Na sequência, vem a OI, com fatia de 34,73% e 2,8 milhões de clientes. A Claro, com inserção de 23,91% no segmento e 1,9 milhões de acessos, vem em terceiro. Já a Vivo, com 5,94% das linhas do Estado, tem 490,3 mil consumidores. A participação cearense no mercado de telefonia móvel brasileiro é de 3,80%. Na contramão do que ocorre no Ceará, no País a Vivo é a líder de mercado brasileiro, com 29,47% do total de clientes. TIM e Claro estão empatadas, com 25,55% de participação cada. Em quarto, está a OI, com 19,1% da clientela. Se contabilizarmos todos os serviços de telecomunicações, incluindo a banda larga e a TV por assinatura, de 1998 até hoje, houve um crescimento de 853% na quantidade de clientes, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Já são mais de 286 milhões de usuários, um contingente nove vezes maior que o de 1998, quando somente 30 milhões de clientes tinham acesso aos serviços. (DB) Negócio do Passado "Tinha empresa que se dedicou a isto, à compra, à venda e ao aluguel de linhas" Hércules do Amaral Advogado

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