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Sites são alvo de reclamações de consumidores


Era previsível. Com o crescimento vertiginoso no número de ofertas e de clientes de sites de compras coletivas, as reclamações ao tipo de serviço – que se efetivou no Brasil no primeiro semestre do ano passado – também aumentaram. E na mesma proporção. Segundo levantamento do site IDG Now!, com base em registros do portal Reclame Aqui, os sites da categoria somam 8,5 mil reclamações nos últimos 12 meses, das quais 9% não foram respondidas. A reclamação mais comum, de acordo com a pesquisa, é descrição imprecisa da oferta. O estudo aponta que consumidores não têm acesso a dados como endereço do estabelecimento onde poderá usufruir do seu produto ou serviço ou restrições impostas à compra com desconto. Segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Ceará (OAB-CE), Eginardo Rolim, anúncios de preços mais baratos podem ter restrições, como um pacote turístico mais acessível ofertado apenas na baixa estação. No entanto, destaca o advogado, “é fundamental que o consumidor esteja cientificado. Ele tem que estar ciente de todas as restrições”. A segunda queixa mais frequente é a discriminação dos clientes que portam cupom de descontos. O estudante Thiago Almeida diz que foi tratado com desdém por funcionários de um restaurante. “Xi, outro peixe. Só dão trabalho”, teria dito o garçom, em referência ao tíquete promocional do site Peixe Urbano. “Cliente com desconto é cliente do mesmo jeito, e tem que ser tratado igualmente”, exclama Thiago. De olho no direito do consumidor, a dupla Rafael Timbó e Eliano Estevan fundou o Ouvidoria Coletiva (www.ouvidoriacoletiva.com.br). A página é pioneira em ouvir críticas – positivas e negativas – exclusivamente de compradores coletivos. Rafael explica que o projeto inicial era criar mais um site de compra conjunta, mas houve mudanças nos planos. “Durante a pesquisa identifiquei muitas reclamações dos consumidores que não tinham um canal eficaz de comunicação com os sites de compras coletivas e os estabelecimentos, além de encontrar certos padrões de reclamações”, explica o fundador. No site, o cliente se cadastra e publica sua experiência de compra, apontando as qualidades e defeitos do estabelecimento e do site onde adquiriu o produto. Em caso de comentários negativos, há espaço para direito de resposta. O fundador diz que o próximo passo é disponibilizar uma assessoria jurídica para “casos extremos” que precisarem de apoio legal. O quê ENTENDA A NOTÍCIA Os sites de compra coletiva chegaram ao Brasil em 2010 e hoje já são mais de 1000 sites do gênero, sendo Peixe Urbano o maior deles. Com o crescimento do segmento, aumentou também o volume de reclamação de clientes que dizem lesados pelo serviço.

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