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Para controlar a conta do celular


A redução da conta do celular exige medidas de controle e pesquisa das tarifas de acordo com o perfil do consumidor Todo consumidor tem que pesquisar antes de comprar. Essa é uma lição básica, até mesmo se o produto em questão for o plano do telefone móvel. A conta do celular é, para algumas pessoas, uma surpresa no fim do mês. O alerta é do presidente da Comissão de Defesa dos Consumidores da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Hércules Amaral. ´Muitos consumidores não sabem qual a tarifa do plano que utilizam´, dispara. ´Essa desinformação e as campanhas publicitárias abusivas que estimulam o consumo são responsáveis pelo endividamento´. Amaral também cita os serviços conjugados à telefonia móvel (como acesso a internet) e os adicionais (download de músicas, vídeos, imagens e jogos) como outros fatores que elevam a conta do celular. A sugestão inicial dos especialistas em orçamento doméstico, em relação a controlar os gastos com o telefone móvel, é optar pelo pacote certo para o perfil do usuário. Isso inclui, entre outras informações, identificar a duração das ligações por mês, o destino (local ou a distância), horário mais utilizado, além de comparar as tarifas entre as operadoras. Expectativa Mais que assumir ações de economia, referentes ao uso do aparelho, há também uma expectativa no mercado em relação a uma queda das tarifas. Segundo Amaral, a implementação da portabilidade numérica ainda este ano no Estado e a chegada de mais uma operadora (a Vivo) devem forçar uma redução das tarifas. ´Um ambiente mais competitivo deve forçar a diminuição do valor dos planos de telefone no mercado´, analisa. Mercado De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em fevereiro último foram registradas 1.264.902 novas habilitações na telefonia celular, número 169,38% maior que as 469.568 adesões registradas no mesmo mês do ano passado e 39% maior que o de 2004, que foi o melhor mês de fevereiro dos últimos oito anos, com 910.349 habilitações. Com esse resultado, o Brasil chegou a 124.122.479 milhões de assinantes no Serviço Móvel Pessoal (SMP), o que representa crescimento de 1,03% em relação a janeiro passado. Do total de acessos, 100.379.084 (80,87%) são pré-pagos e 23.743.395 (19,13%), pós-pagos, proporção que se mantém praticamente inalterada desde 2004. Nos últimos 12 meses, o Brasil ganhou 22.935.770 novos assinantes, o que representa um crescimento de 22,67%. TELEDENSIDADE Tendência é de crescimento da telefonia móvel no País A tendência de crescimento da teledensidade do serviço móvel no País se mantém, segundo a Anatel. A teledensidade é o indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes. O Brasil alcançou o índice de 65,09, crescimento de 0,9%. Comparado a fevereiro de 2007, quando o índice era de 53,79, o crescimento foi de 21% em 12 meses. De acordo com a Anatel, a região Nordeste continua liderando o crescimento da densidade em 12 meses, apesar de a região Norte ter obtido avanço percentual maior em fevereiro em relação a janeiro deste ano (1,6%, frente a 1,4% da região Nordeste). Nesse período, a teledensidade cresceu 27,49% no Nordeste, alcançando o índice de 51,06 (era de 40,05 em fevereiro de 2007). O Norte teve a segunda maior taxa de crescimento no período (26,88%), mas permanece com a menor densidade entre as regiões brasileiras, com índice 48,24 (era 38,02 em fevereiro de 2007). O Distrito Federal continua liderando a teledensidade móvel brasileira, com índice de 119,47, ou seja, 1,19 telefone para cada habitante. Comparado com o mês anterior, o índice apresentou, em fevereiro, crescimento de 0,3% (era 119,15). O Rio de Janeiro, segundo colocado no ranking, cresceu 0,5% (subiu de 80,54 para 80,98). Em terceiro no indicador, o Mato Grosso do Sul tem índice de 79,26 e apresentou crescimento de 0,7% (era de 78,69). O Pará foi a novidade com crescimento percentual de 2,3% da teledensidade em fevereiro. O avanço foi menor apenas que o do Maranhão, que manteve a liderança com taxa de 2,44%. A OPINIÃO DO ESPECIALISTA Basta impor limites Reinaldo Domingos Consultor e terapeuta financeiro Temos hoje o endividamento de milhares de brasileiros, que por diversos motivos perdem o controle sobre o uso dos celulares. A moda desses aparelhos é tão forte que as pessoas já não se dão conta sobre qual é sua real funcionalidade, o celular é uma forma de encontrarmos as pessoas em casos de emergência em locais onde não existam a opção de falarmos em linhas fixas, ou para ligações rápidas. Contudo, hoje é comum ver pessoas nos celulares nas ruas, bares, shoppings ou até mesmo carros, o que também representa um desrespeito às regras de trânsito. Algumas vezes, pequenas ações podem resultar em grandes economias em relação ao uso do celular. O primeiro passo para economizar é ver qual operadora oferece o melhor plano para a realidade de cada um. Muitas vezes não acreditamos no poder de barganha, mas com a grande concorrência entre as operadoras é possível redução de mais de 50% nos custos de telefonia. Se o consumidor perceber que não consegue mais se controlar algumas medidas drásticas devem ser tomadas. Uma muito interessante é mudar do telefone pós-pago para um plano pré-pago. Caso já seja pré pago, estabelecer um limite mensal de gastos. Passar um período sem créditos no celular, só recebendo chamadas, também pode ser uma ação interessante, podendo fazer ligações de telefones fixos. Em alguns casos, o celular é apenas uma maneira de suprir a solidão, principalmente quando estamos parados no trânsito. Baixar jogos, músicas, mandar mensagens, ver vídeos também encarecem a conta. Celular é veio para auxiliar e não para prejudicar o consumidor! Carol de Castro Repórter

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