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Conselho de Leitores toma posse


O povo fala. O Conselho Consultivo de Leitores da Redação do O POVO representa uma ponte entre jornal e leitor. O novo grupo de 15 conselheiros toma posse hoje, junto com a nova ombudsman da instituição, a jornalista Rita Célia Faheina 07 Jan 2009 - 00h20min Cante lá, que eu canto cá... Os versos singelos de Patativa do Assaré (1909-2002) ilustram também a canção do diálogo que O POVO estabelece com seus leitores, desde as primeiras letras. Ao completar 81 anos, hoje, o jornal celebra, igualmente, a posse do novo Conselho Consultivo de Leitores da Redação e da nova ombudsman da instituição, a jornalista Rita Célia Faheina - que substitui o jornalista Paulo Verlaine. Os olhos e os ouvidos da casa. “O jornal deu segmento ao seu objetivo de se manter, cada vez mais, próximo do leitor, uma característica que o acompanha desde o seu nascimento. O nome O POVO foi escolhido depois de uma consulta entre seus futuros leitores, em pesquisa feita pelo próprio fundador, Demócrito Rocha”, sublinha Plínio Bortolotti, editor institucional do O POVO. O primeiro colegiado, reunindo leitores, foi eleito em janeiro de 1998. Já o cargo de ombudsman é mantido desde 1994. São duas pontes com o mundo fora das paredes da Redação. “Agora o Conselho ganha um perfil de maior abertura, na medida em que teremos conselheiros rotativos que fazem parte do nosso quadro de assinantes. Eles já preferiam O POVO antes de receber este convite. E vai ser muito estimulante contar com este olhar diferenciado”, projeta Arlen Medina Néri, diretor geral de jornalismo do Grupo de Comunicação O POVO. Criação “Fui um dos incentivadores da criação do Conselho de Leitores ainda quando a Redação era dirigida pela Ana Márcia Diógenes. Acabei sendo coordenador nos dois primeiros anos. Foi uma fantástica experiência. Muito aprendizado de parte a parte”, partilha Medina. A principal atribuição do Conselho Consultivo, esclarece Bortolotti, é a análise do conteúdo editorial do jornal e de seu aspecto gráfico-visual. Em reuniões mensais, os 15 conselheiros podem criticar, opinar e sugerir (inclusive, pautas). Os editores, por sua vez, tornam-se mediadores nesse processo, co-partícipes das reuniões. “O que eles ouvem é levado para discussão com os repórteres. O colegiado tem, portanto, a oportunidade de manter intercâmbio direto com a Redação”, esclarece Bortolotti. Para se fazer uma leitura crítica do material publicado, Plínio Bortolotti, que já foi ombudsman do O POVO por três anos, repassa o bê-a-bá: atentar para o que chama mais a atenção na primeira página (capa), avaliar se a manchete foi mais adequada em relação aos outros assuntos, mergulhar no texto jornalístico, descobrindo dos títulos às fontes de informação. “Você se sente representado pelo jornal, acha que atende às suas expectativas de leitor e cidadão?”, essa é a pergunta-condutora da leitura diária. É O POVO, aos 81 anos, sem medo de se olhar no espelho. O mandato do Conselho Consultivo de Leitores da Redação e do ombudsman é de um ano. Enquanto os conselheiros são escolhidos por votação dos jornalistas do O POVO, o ombudsman é uma indicação de Luciana Dummar, presidente do Grupo de Comunicação O POVO. “Ritinha é uma jornalista digna, íntegra e que adora o exercício da contação de histórias. Está no O POVO desde os anos 80 e, com seu olhar diferenciado, saberá exercer, na plenitude, a função”, extrai Arlen Medina. Rita Célia assume sob a vigência do novo Regimento do Ombudsman. É a primeira reforma geral deste Regimento após 15 anos de criação do cargo. O texto está disponível no canal www.opovo.com.br/ombudsman. NOVO CONSELHO CONSULTIVO DE LEITORES > Celina Côrte Pinheiro de Sousa (Celina Côrte)- médica, formada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (São Paulo), é também especialista em Ortopedia e Traumatologia (Associação Médica Brasileira). Faz parte da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Latino-Americana de Ortopedia e Traumatologia. Integra ainda a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores e a Academia Feminina de Letras do Ceará. > Hélcio Silva Júnior (Hélcio Brasileiro) - jornalista há 17 anos, trabalha com geração de conteúdo para a Internet, dando ênfase a marketing e publicidade. > Hércules Saraiva do Amaral - advogado, tem MBA em Direito Empresarial (Fundação Getúlio Vargas) e especialização em Direito Tributário (Universidade de São Paulo). É presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil - Ceará. > João José Vasco Peixoto Furtado (Vasco Furtado) - é formado em Processamento de Dados pela UFC, possui mestrado em Ciência da Computação (UFPb) e doutorado em Informatique (Université d´Aix-Marseille III). Cursou ainda pós-doutorado na Universidade de Stanford (Califórnia). É professor da Unifor e tem se especializado na área de Segurança Pública. > José Aírton de Farias - professor de História e escritor, atua em importantes instituições de ensino locais, como a Universidade Vale do Acaraú e os colégios Ari de Sá e Lourenço Filho. Tem ainda bacharelado em Direito (UFC) e o título de Mestre em História Social (UFC). É autor de diversos livros, entre os quais, História do Ceará: da Pré-História ao Governo Cid Gomes (Livro Técnico, 2007) e A Ditadura Militar Brasileira (Editora Conhecer, 2008). > Márcia Ponte Nasser Hissa (Márcia Hissa) - arquiteta urbanista, com formação pela Universidade Federal do Ceará, participou, por exemplo, da elaboração do Plano de Desenvolvimento Regional para os municípios que compõem o Baixo Jaguaribe. É também artesã e designer de jóias. > Marcos Antonio Paiva Colares (Marcos Colares) - tem formação acadêmica nas áreas de Sociologia, Teologia e Direito, além do doutorado em Educação (Universidade Federal do Ceará). É professor da UFC e da Universidade Estadual do Ceará (onde é também diretor do Centro de Humanidades). > Paulo Márcio Marques Melo - possui licenciatura plena em Matemática (UFC) e formação em Programação em Delphi (Senac) e Tutores em EaD (UFC). É professor do Colégio de Ensino Fundamental e Médio Renato Braga. > Francisco de Queiroz Maia Júnior (Maia Júnior) - engenheiro civil, ex-secretário de Planejamento e vice-governador do Estado. Esteve à frente de importantes obras, a exemplo do Complexo Portuário do Pecém, o novo Aeroporto e a concepção da Nova Jaguaribara. > Célio Ferreira Facó (Célio Facó) - é graduado em Ciências Econômicas (UFC) e analista tributário na Delegacia da Receita Federal. > Aldonso Palácio, publicitário > Amália Maria Alves Coelho (Amália Alves), terapeuta holística > Heraldo Cavalcanti Gomes de Freitas Filho (Heraldo Cavalcanti), cineasta > José Ronaldo Luís de Oliveira (Ronaldo Luís), funcionário público > Valter Silva Pinto Filho (Valter Filho), promotor de justiça SAIBA MAIS > Um jornal, resume o editor institucional Plínio Bortolotti, é constituído de editorias, artigos, colunas e notícias, também chamadas “matérias”. As notícias, que ocupam a maior parte do espaço do jornal, diferem das reportagens; elas se limitam à comunicação de um fato, enquanto as reportagens são textos mais longos, interpretativos, de aprofundamento. > O Guia de Redação e Estilo do O POVO (1998) esclarece outro ponto de leitura fundamental: o editorial. Trata-se de “texto opinativo, escrito de maneira impessoal, sem identificação do redator, que define e expressa a opinião do jornal”. É importante destacar que essa opinião não influencia a cobertura. > Já os artigos expressam a opinião de seus autores, independentemente do que pensa o jornal. No O POVO, há um espaço reservado para esses textos: a editoria Opinião. > Outro diferencial, no material editorial, são as colunas - a exemplo de “Política”, “Vertical” e “Concidadania”. Elas são elaboradas com informações de bastidores e análises, sob responsabilidade do colunista. > Em linhas gerais, em uma página do O POVO, são publicadas: manchete de página (notícia ou matéria principal), coordenada (uma ou mais matérias que podem acompanhar a matéria principal, estabelecendo ligações com o assunto central), secundária (notícia que não tem relação com a manchete de página, é independente, trata de outro fato) e 2 Minutos ou 2 Minutos Visuais (notícias curtas, pequenos “drops” de informação). FONTE: Guia do Conselho Consultivo de Leitores da Redação do O POVO, elaborado pelo editor Plínio Bortolotti.

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